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Congresso Bienal da Organização Universitária Interamericana – OUI
20.10.2005

Participamos, recentemente, do XIV Congresso Bienal da Organização Universitária Interamericana – OUI, na cidade de Florianópolis-SC. Reitores, discentes universitários e professores das Américas se reuniram e debateram o papel das instituições de ensino superior no Continente, na busca de uma melhor integração e, portanto, de mais eficácia do sistema. A OUI é nossa conhecida há mais de 20 anos, pois, entre outras vivências, quando éramos Reitor da UFRN, firmamos convênio com essa Organização, para a realização de cinco seminários internacionais de administração universitária, os quais projetaram a nossa Universidade Federal para além das fronteiras do Brasil. Com sede no Canadá, onde foi criada em 1980, a OUI tem recebido, ao longo do tempo, o apoio e a chancela de universidades e órgãos de incentivo à pesquisa daquele país, especialmente de universidades de Québec. Hoje, são mais de 400 instituições que formam uma rede entre 25 países que, através da cooperação internacional, tentam definir os melhores caminhos para o enfrentamento dos problemas comuns do mundo acadêmico internacional, sem perder o foco para as questões específicas locais e regionais. Os temas abordados no Congresso da OUI foram dirigidos, prioritariamente, para as graves realidades sociais existentes na maioria dos países do Continente Americano. Como pode uma instituição de ensino superior, localizada na América Latina, desconhecer que 44% dos 600 milhões de habitantes da região são pobres, sendo que 20% vivem em estado de indigência? Essas instituições educacionais devem estar conscientes de suas responsabilidades no combate à fome, à pobreza e à exclusão social. Ao final do XIV Congresso Bienal da OUI foi aprovada a carta de Florianópolis, que será levada para a IV Cúpula das Américas, promovida pela Organização dos Estados Americanos – OEA, a se realizar no próximo mês de novembro, em Mar Del Plata/Argentina, com a presença, já confirmada, da maioria dos mandatários do Continente, inclusive do Presidente Bush. Esse documento da OUI, gerado dos anseios, das expectativas e das experiências de centenas de dirigentes e professores universitários, é uma evidência da sensibilidade da instituição acadêmica na luta por uma sociedade mais justa, mais solidária e mais produtiva, além de representar a força da cooperação universitária e de ser um símbolo da compreensão intercultural. A Carta de Florianópolis estabelece 11 princípios, entre os quais o de que a educação, em todos os seus níveis, deve ser concebida e valorizada como um bem público e um direito humano básico. Outro princípio diz que a gestão universitária deve se adequar às necessidades em contínua mudança da sociedade. Além disso, as instituições participantes firmaram um Pacto Interamericano para a Educação e o Desenvolvimento Sustentado, no qual se comprometem, através do ensino, da pesquisa e da extensão, lutar contra a pobreza e a exclusão, fomentar o emprego e promover a governabilidade democrática. Esse Congresso da OUI e as suas conclusões são de grande significado, não somente pela sinergia resultante da associação de idéias interculturais, mas também pela posição firmada da vinculação da Academia à realidade social circundante, pois não dá mais para se ver instituições de ensino superior sendo perdulárias e perdidas em abstrações, ou servindo de catapulta para interesses individuais

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