Ler é Essencial - Centro Universitário do Rio Grande do Norte - UNI-RN
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Ler é Essencial
19.11.2004

No Brasil, lê-se muito pouco e é baixo o percentual dos alfabetizados que conseguem entender o que lêem. Conseqüentemente, têm grande dificuldade em expressar suas idéias, principalmente através da escrita. Considere-se, ainda, a elevada taxa de analfabetismo e a insuficiência de livrarias e de bibliotecas disponíveis. O quadro, portanto, revela-se muito preocupante. É tarefa do governo e da própria sociedade criar mecanismos de superação ou diminuição dessa tremenda deficiência que ensombrece o presente e faz pensar no futuro desta nação. Torna-se, pois, necessária a imediata implantação de projetos de incentivo à democratização do acesso ao livro, além de campanhas de desenvolvimento do hábito de leitura, seja de livros, jornais, revistas e de outros meios de comunicação impressos. O idioma é a nossa identidade. Através dele nos relacionamos com o mundo, recebemos as informações de tudo que concerne à vida e transmitimos todo o entendimento processado nas nossas inteligências. A palavra, falada ou escrita, é a ponte que nos une ao complexo vital no qual nos inserimos, desde os primeiros momentos até o final da nossa existência. Vê-se, claramente, o quanto importa o domínio do idioma materno, considerando-o como integrante do “EU”, identificando-se com ele, para, assim, podermos melhor compreender e usufruir a aventura terrena que está envolta de tantos paradoxos e mistérios. Não é que o conhecimento de línguas estrangeiras seja supérfluo, mas essencial mesmo é perseverar na aprendizagem da língua que nos completa e que se confunde com nós mesmos. O hábito da leitura é um dos principais mecanismos que podem ser usados para o aperfeiçoamento do uso da linguagem. Imaginemos as maravilhas que foram criadas pela mente humana, ao longo dos tempos, e que estão à disposição, dispostas em símbolos, que são as palavras, decifráveis pelo enigma da inteligência. Quanta riqueza intelectual, verdadeiros tesouros de sabedoria impressos em papel estão disponíveis, à espera, apenas, da iniciativa de ler, descobrir e incorporar conhecimentos, o que resulta no crescimento cultural de cada leitor. Somos privilegiados, pois vivemos a época pós Johannes Gutenberg (1398-1468), responsável pela publicação do primeiro livro impresso em tipo móvel – a Bíblia de Gutenberg. A evolução da ciência e da tecnologia não conseguiu desbancar o livro. Pelo contrário, proporcionou mais facilidade e aprimoramento nas edições de livros, que devem ser listados entre os grandes amigos do homem. Na verdade, eles são entes muito queridos. Devem ser tratados com carinho e atenção, devem ser manuseados, lidos e relidos, pois os livros podem conversar conosco a toda hora, afugentar a solidão e conduzir-nos por inesperadas e prazerosas viagens. Aos educadores, primordialmente, cabe a ingente tarefa de disseminar a importância do livro e da leitura. Precisamos reagir à dominação da mídia eletrônica de imagens, que pode conduzir à alienação e à estagnação de idéias. Somente a boa leitura conduz à liberdade, à capacidade de pensar, à crítica e autocrítica, à criatividade, à autonomia na incorporação e na elaboração de novos conhecimentos e de novos saberes, além de ser fundamental para o desenvolvimento da cidadania plena. Ler é essencial, e quem mais lê, certamente, sabe mais!

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