Edênia
Garcia, que defendeu o Brasil na piscina de Londres e conquistou o
melhor resultado dos Jogos Paralímpicos para os potiguares, uma medalha
de prata, desembarca amanhã (11) no Aeroporto Augusto Severo, às 14h30. A
nadadora campeã é patrocinada pelo Complexo de Ensino ED/HC/UNI-RN,
Loterias Caixa e 10 Sports, e após uma coletiva para a imprensa no
aeroporto, fará um trajeto em carro aberto pelas principais avenidas da
capital, saindo da BR-101.
Seguindo
pela Avenida Senador Salgado Filho, ela passará pela Hermes da Fonseca,
onde será acolhida com carinho pelos alunos do Complexo ED/HC/UNI-RN. No
peito, Edênia trará a medalha de prata na prova dos 50 metros costa, na
classe S4, que ganhou com o tempo de 53s85, atrás apenas da holandesa
Lisette Teunissen, que fez 51s51. Esta foi a terceira medalha dela em
Paralimpíadas, tendo sido prata em 2004 (Atenas) e o bronze em 2008
(Pequim).
Por
telefone, em contato com parentes, ela disse que está contando os
minutos para reencontrar a família e os amigos. “Eles sabem o quanto me
preparei para os jogos de Londres. Teve um gostinho especial a medalha
de prata. Acreditei até o último segundo da prova que poderia conquistar
um bom resultado, assim aconteceu, quando muitos já achavam que eu
poderia ter ficado com o bronze”, relata. À sua mãe, Maria das Graças
Garcia, disse que agora é o momento de comemorar e aproveitar a
oportunidade para convocar as empresas para investir no paradesporto
para um projeto a longo prazo, até 2016 no Brasil.
“Com
mais apoio temos condições de continuar conquistando bons resultados
para o nosso país e para o estado que escolhi para viver e sonhar, o RN.
Sou grata à Loterias Caixa, 10 Sports e o apoio decisivo do UNI-RN
antes do embarque”, disse ela, que busca novos patrocínios para ter a
estrutura que preciso e se preparar até 2016, que reúne competições
importantes como Circuito Nacional Loterias Caixa, Parapanamericano,
Mundial e a Paralimpíada no Brasil. Com Edênia Garcia desembarca toda a
delegação potiguar que viajou a Londres.
PARALIMPÍADAS
– O Brasil terminou em sétimo lugar com 21 medalhas de ouro, 14 de
prata e 8 de bronze, total de 43, sua melhor participação do país na
história das paralimpíadas. A China ficou em primeiro, com 95 ouros e
231 medalhas, no total, seguida da Rússia, com 36 ouros e 102 no total. O
CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro) disse que o resultado era o
esperado de acordo com as projeções. “A avaliação é a melhor possível, e
atingimos nossos objetivos gerais. Conseguimos o sétimo lugar no quadro
de medalhas e conquistamos 21 ouros, que também foi estabelecido pelo
CPB”, falou o presidente da entidade, Andrews Parsons.
