Temas para ficar de olho - Centro Universitário do Rio Grande do Norte - UNI-RN
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Temas para ficar de olho
21.02.2013

A revista Newsweek, edição de 14/21 de janeiro /2013, traz matéria que aponta 12 assuntos para ficar de olho no decorrer deste novo ano. Escolhidos pelos editores, alguns desses assuntos são mais voltados para os Estados Unidos, mas outros extrapolam para o âmbito mundial. No primeiro caso, estão, por exemplo, a reforma das leis da imigração e o controle de armas no país, com ênfase depois do massacre de crianças em escola de Newtown. No segundo caso, destaco três itens que despertam a atenção e geram debates de ideias em qualquer lugar do planeta: o futuro da Europa, os direitos das mulheres na India, e o uso dos drones para matar inimigos, ou mesmo possíveis inimigos.

Sobre a Europa, diz o texto que o continente está à deriva, e pergunta se os seus líderes estão prontos para se adaptarem ao novo, à dura situação atual. Os velhos métodos de prosperidade e democracia parecem trêmulos, vacilantes. O fracasso da moeda comum está apenas sendo prorrogado, e alguns países membros da União Europeia pensam em pular do barco. A primeira ministra alemã, Angela Markel, emergiu como a líder mais importante do também mais importante país, contudo, relutantemente, tem ajudado para que outras nações permaneçam no grupo. Na França, o socialista eleito presidente, François Hollande, em poucos meses mostrou-se incompetente. Na Itália, o lúbrico e pouco confiável Berlusconi pode ainda retornar ao poder. Enquanto isso, tensões e revoluções nas fronteiras e no norte da África tendem a aumentar pressões de imigração, com forte reação xenófoba. Por fim, o texto pergunta: quem poderá pôr a Europa no seu curso normal?

Sobre os direitos dos mulheres na India, a matéria da Newsweek começa por dizer que a metáfora da "Primavera Árabe" está perdendo forças, mas a "Indian Spring" poderá ser destaque na mídia, depois do estupro coletivo sofrido por uma jovem mulher, dentro de um ônibus em trânsito, na cidade de New Delhi, em dezembro de 2012. A India é país enorme, com mais de um bilhão de pessoas, que falam cerca de 20 idiomas, dividida em castas e regiões, onde são venerados diversos deuses. Em tempos recentes, tem havido bom crescimento econômico, o qual, porém, não alterou os monstruosos problemas sociais do país, haja vista o terrível tratamento dado às mulheres. O estupro de dezembro/2012 em New Delhi, no qual a víltima veio a falecer pela violência e bestialidade praticadas, despertou nos jovens urbanos uma revolta sem par naquela grande nação. Em poucas semanas, esses jovens indianos, geralmente alheios a questões sociais e políticas, unidos, transformaram-se em uma força capaz de deter a permissividade do governo e da sociedade com relação às agressões sexuais às mulheres. Esperem este ano por uma "Indiam Spring".

Quanto aos drones – veículos aéreos não tripulados –, os editores da Newsweek dizem que o governo Obama deve olhar com cautela e reformar, este ano, o programa que usa esse instrumento de guerra. Críticos dizem que o programa secreto de drones dos Estados Unidos está matando muitos civis, pior, em países fora das zonas de combate ao terror, a exemplo do Iêmen. A Casa Branca fala em estandardizar o controverso programa da CIA, pondo-o sob rigorosa supervisão, inclusive com a possível mudança do controle para os militares.

De nossa parte, torcemos para que a União Europeia encontre soluções eficazes para os entraves vigentes, pois sua criação surgiu para ser o maior evento de paz entre os povos. Com relação à terra de Indira Gandhi, a certeza de que o mundo aplaude a Indian Spring. No tocante aos drones, a esperança de que o uso bélico só se faça mediante as leis internacionais de guerra, "para que matar não se torne simplesmente um prazer, como jogar videogame".


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