Jornal Eletrônico - Centro Universitário do Rio Grande do Norte - UNI-RN
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Jornal Eletrônico
23.10.2008

É uma rotina agradável a leitura diária de bons jornais. E existe um ritual, pois leio quase sempre no conforto de uma velha cadeira, para mim insubstituível. Nos fins de semana, quando avanço em leituras atrasadas, preparo-me para ouvir as queixas da mulher, por causa das muitas páginas lidas e jogadas meio à toa. Há poucos dias, um amigo me disse que, além dos jornais em papel, lê pelo computador, todas as manhãs, uma edição em espanhol e outra em francês, a fim de ter recentes notícias do mundo. Por vezes, também busco na internet famosos jornais on-line, nos idiomas de mais fácil compreensão. Mas nada como uma boa leitura de textos impressos no papel, seja jornal, livro, revista ou o que for; você com total controle do tempo e do lugar, à vontade para encontrar o que mais lhe interessa ou fascina. A revista Newsweek, de 22 de setembro passado, traz interessante matéria sobre um equipamento voltado para a leitura de jornais eletrônicos. A matéria, assinada por Daniel McGinn, afirma que o e-newspaper, ou seja, o jornal eletrônico, está próximo de se tornar uma realidade no dia-a-dia das pessoas. Chama a atenção para a evasão de receitas nos atuais modelos de jornal, com o enorme uso de papel que traz inevitável agressão ao meio ambiente. Diz ainda que a tendência é a informação e a divulgação de produtos chegarem aos consumidores por meios eletrônicos. E pergunta: “Seria o e-newspaper a salvação de uma indústria em declínio?” Em 2007, a Amazon lançou o leitor de e-book, denominado Kindle. Trata-se de um aparelho leve, que não usa fios, no qual é possível fazer a leitura de livros (e-books) comprados na Amazon.com. Centenas de milhares de pessoas nos Estados Unidos têm usado o Kindle, esse aparelho eletrônico, portátil, que passa a ser uma opção ao livro impresso. Através do Kindle, a Amazon também oferece 24 jornais eletrônicos, a preços bem inferiores daqueles cobrados para os veículos em papel. Mas esse aparelho não tem sido aprovado pelos leitores, no que diz respeito aos jornais. A tela é pequena, só existe em preto e branco, não serve para fotos e gráficos, bem como para anúncios publicitários. Aplica-se bem na leitura linear, própria dos livros, e não na leitura que alterna e muda de foco, a bel prazer do leitor, como ocorre no jornal. Por dez anos, pesquisadores do Massachusetts Institute of Techinology (MIT) têm trabalhado para encontrar o modelo ideal do jornal eletrônico. Nada tem a ver com os jornais disponíveis na Web, porquanto se fala de um aparelho que pode ser levado a qualquer lugar com facilidade, no qual é possível acessar os jornais de sua preferência, gerados nas mais diversas cidades, desde as primeiras horas da manhã. O jornal estará disponível de forma integral, por um preço que deve representar menos de 50% da assinatura do modelo tradicional. A matéria da Newsweek cita o pesquisador da University of Missouri, Roger Fidler, especialista no assunto, o qual lista as condições para o sucesso do e-newspaper: tela ampla (8,5 por 11 polegadas) e colorida, além de preço acessível do equipamento, que poderia ser oferecido sem custos diretos, mediante assinatura do jornal, à maneira dos telefones celulares. As circunstâncias estão a favor dessas inovações, pois são altos os gastos para imprimir e distribuir o jornal de papel. Além disso, o meio ambiente agradece, pelas muitas árvores que serão poupadas. Ler um jornal eletrônico, mesmo em equipamento próprio, jamais será tão prazeroso quanto ler no papel. Porém, as mudanças e os caminhos abertos pelas novas tecnologias são definitivos.

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