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Perspectivas da Economia do Rio G. Norte
07.01.2011

A economia norte-rio-grandense ainda convive com incômodas limitações decorrentes da estiagem do semi-árido e da ausência de infraestrutura adequada ao escoamento da sua produção. Nesse sentido, estão precisando de urgentes reformas e ampliações o Porto de Natal e a respectiva rede de armazenagem. A recente reestruturação de sua economia vem sendo direcionada para os setores produtivos emergentes, os quais se acham identificados com as áreas de maiores demandas externas. Com esse enfoque, a economia do Rio Grande do Norte encontra-se, atualmente, apoiada nos quatro seguintes eixos principais: Petróleo, Carcinicultura, Fruticultura irrigada, e Turismo. Na grande Natal, e nas cidades-polo do interior do Estado, observa-se forte tendência para diversificação do setor de serviços, ao lado do novo ritmo de expansão industrial. Merece destaque, também, o acelerado avanço do setor da construção civil. Conforme dados do IBGE, em 1999 Natal respondia por 44% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado. Hoje, a previsão é de que a participação da Capital tenha caído para 32%. Esse fato deve ser encarado como um fator positivo, porque possibilitou a desconcentração da riqueza e da renda. O interior do Estado vem apresentando crescente participação no PIB. Cidades como Mossoró, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante tiveram índices de crescimento superiores ao de Natal. O município de Guamaré é um caso isolado ao apresentar o maior índice per capita do RN, pois isso acontece devido ao espantosamente elevado volume relativo dos royalties do petróleo. Segundo a empresa de Consultoria Datamétrica, o cenário projetado para 2011 é visivelmente favorável ao Rio Grande do Norte, cuja previsão de aumento de seu PIB é de 7.32%, superior à média brasileira e à frente de estados como a Paraíba, Alagoas e Piauí. Conforme dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, o superávit da Balança Comercial do RN apresentou, no primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2010, um incremento de 14.9% em relação a igual período de 2009. O Aeroporto Internacional Intermodal (passageiros e cargas), em construção no município de São Gonçalo do Amarante, proporcionará cerca de 35 mil empregos diretos e indiretos. Com o novo Aeroporto, o turismo do Rio Grande do Norte ganhará maior expressividade pela atração de grandes operadoras de relevância no Brasil e no exterior. Desfrutando da vantagem de sua posição estratégica-geográfica, o Aeroporto de São Gonçalo manterá conexão comercial com os mercados globais da América do Norte e dos países dos continentes europeu e asiático. Outra atividade que poderá transformar-se num pólo de atração de indústrias tecnológicas, farmacêuticas e de biotecnologia, é o Instituto Internacional de Neurociências de Natal “Edmond e Lily Safra”, em adiantada fase de construção no município de Macaíba. A instalação de duas ZPE´s (Zonas de Processamento de Exportações) em Macaíba e Assú, vai depender, exclusivamente, de ação conjunta pró-ativa do governo e dos parlamentares norte-rio-grandenses da bancada federal. O Rio Grande do Norte tem a 3ª maior renda per capita do Nordeste, ficando apenas atrás dos Estados de Sergipe e da Bahia, segundo a série “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2010, do IBGE”. Com a escolha da cidade de Natal-RN para uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, surgirão, obviamente, novas demandas, em especial quanto à expansão de equipamentos urbanos, bem como do complexo turístico, o que implementará, sobretudo, o comércio e o setor de serviços, requerendo, consequentemente, a oferta de recursos humanos especializados.

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